quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Segunda concepção: O bem-estar como satisfação de preferências

      Defensores: Amartya Sen e James Griffin
      Proposta: Argumentou-se inicialmente que [...] todos os desejos e preferências são teoricamente candidatos dignos de serem satisfeitos [...], mas devido a problemas, passou se a [..] exigir que somente as preferências genuinas, ou os "desejos informados" fossem computados [...]. Mesmo assim, [...] a satisfação dos desejos de uma pessoa só poderá ser tida como relevante para seu bem-estar se alterar alguma coisa em seu estado subjetivo [...].
      Críticos: M. D. Farrell e Derek Parfit
      Argumento: Propõem que [...] se todas as preferências são igualmente legítimas e merecem ser igualmente computadas, essa forma de utilitarismo pode dar lugar ao populismo [...] levando as pessoas a desejarem coisas absurdas como a escravidão ao invés da liberdade. Além disso, se colocarmos que somente as preferências genuínas devem ser computadas, então [...] abre-se espaço para alguma forma de paternalismo [...].

FONTE: CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de, Por uma ética ilustrativa e progressista: uma defesa do utilitarismo. IN: OLIVEIRA, Manfredo A. de. (org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes 2000, p.99-117.

1 comentários:

Existencialismo Sartreano disse...

esse bem estar a ser alcançado por uma lista de coisas valiosas, ou seja,Todas as ações devem ser medidas pelo bem maior para o maior número, me veio uma questão: "Se dois homens desejam a mesma coisa, ao mesmo tempo que é impossível ela ser gozada por ambos",o quesito a ser considerado será considerado aquele em que a satisfação de um dos homens cause satisfação á um maior numero de pessoas, ou será, a que trouxer menos danos no caso.

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