quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Primeira concepção: Teoria mentalista do bem-estar

     Defensores: Jeremy Bentham e John Stuart Mill
     Proposta: Argumentam que [...] o bem dos individuos seria encontrável nos estados subjetivos de bem-estar ou nas vivências de prazer [...]. Que [...] o objetivo humano por execelência consistiria na busca do prazer ou da felicidade [...] e que [...] todos os homens buscam naturalmente o prazer ou algum estado subjetivo de bem-estar e repelem a dor ou o sofrimento [...].

     Críticos: J.J.C. Smart e R. Nozick
     Argumento: Propõem que [...] as pessoas certamente repeliriam com veemência a ideia de se manterem ligadas a algum aparelho que lhes garantisse contínua e ininterruptamente sensações de prazer [...], pois [...] gostariamos muitas vezes de fazer isso ou aquilo e não apenas ter correspondentes sensações prazerosas. Importa-nos a liberdade para realizar determinadas atividades e não queremos apenas ter deremindas vivências [...].


FONTE: CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de, Por uma ética ilustrativa e progressista: uma defesa do utilitarismo. IN: OLIVEIRA, Manfredo A. de. (org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes 2000, p.99-117.

1 comentários:

Layana Chaves disse...

O Imperativo Categórico de Kant diz-nos que em todas as circunstâncias devemos agir em relação aos outros da mesma forma que gostaríamos que agissem em relação a nós se estivessemos no lugar deles.
Para Kant a teoria utilitarista é incompatível com a dignidade humana, pois as pessoas são utilizadas para se obter uma finalidade. No momento em que se priva a liberdade de alguém em benefício de uma sociedade, este ato acaba-se dando em razão de garantir o bem-estar dos demais, viculando a uma finalidade de proteção.

Layana Chaves

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