Assim como em todas as teorias consequêncialistas, no utilitarismo o bem deve ser maximizado, mas o que não há consenso é se devermos maximizar a utilidade total ou utilidade média.
Filósofos como Bentham e Sidwick defendia a utilidade total por acreditar na distribuição do bem para toda coletividade. Só que se a utilidade total permanecer inalterada ele ela poderá perder seu efeito. Mas maximizando a utilidade média podemos melhor distribuir a utilidade pelo número de indivíduos. De forma geral, não há uma melhor que a outra, pois se somos utilitaristas, temos que optar por uma ou outra.
FONTE: CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de, Por uma ética ilustrativa e progressista: uma defesa do utilitarismo. IN: OLIVEIRA, Manfredo A. de. (org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes 2000, p.99-117.
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