Tendo em vista minimizar os problemas do utilitarismo, Karl R. Popper sugeriu um novo formato para o utilitarismo chamado de utilitarismo negativo.
Esse tipo de utilitarismo visa dar ênfase não a maximização da felicidade e sim a minimização do sofrimento e da dor. Mas se maximizamos a felicidade não já estaríamos minimizando a dor? Para J. M. Bermudo há muitas doutrinas e ideologias que pregam e iludem as pessoas como promessas de alcançar um bem maior quando o sofrimento causado por segui-lá é maior ainda.
Além de não ser exprimível numa máxima, o utilitarismo negativo não considera felicidade e da dor como tendo o mesmo peso, mas a dor como sendo muito pior do que o bem causado pela felicidade.
FONTE: CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de, Por uma ética ilustrativa e progressista: uma defesa do utilitarismo. IN: OLIVEIRA, Manfredo A. de. (org.). Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis, RJ: Vozes 2000, p.99-117.
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